quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Uma carta para Nina


Conheci sua mãe quando ela era uma adolescente. Na época meio rebeldinha, gostava de usar só macacão, usava tranças nos cabelos, nao ligava muito se era moda ou nao. Sempre teve MUITA personalidade.

A amizade cresceu de uma forma que logo a considerei a irmã que eu nao tive (juntamente com a tia Dani, outra amiga -irmã). Apesar de sermos bem diferentes, nos dávamos muito bem, ríamos juntas, dormíamos uma na casa da outra, íamos juntas pra faculdade, até tivemos uma sociedade de bombons! Que parceria.

O tempo foi passando. Eu me apaixonei e me casei. E sua mãe acompanhou tudo de pertinho! 
Depois foi a vez dela. Quando conheceu seu pai se apaixonou pelo jeito poético e doce que ele tinha. Demorou um pouco pra ficha dele cair, mas logo ele também começou a reparar naquela menina especial, e anos depois, la estava eu na fila dos padrinhos do casamento deles.

E assim foi. Me mudei de Santos mas a nossa amizade nunca mudou. Rimos e choramos juntas muitas vezes...

O que eu mais gosto na sua mãe é a doçura e a leveza com que ela vê a vida. Nunca fala mal de ninguém, é muito engraçada, criativa e fiel. 

Agora que você chegou, sei que será o melhor presente que ela poderia ganhar.
Meu desejo é que você seja parecia com ela: alegre, amiga, simples, criativa, e acima de tudo, ame ao Senhor Jesus com todo seu coração. E do seu pai, desejo que puxe os olhos, a mansidão e a sensibilidade, ah, e o amor pelas almas.

Tenho certeza que você será uma pessoa maravilhosa! Ah, e que seja amiguinha da Júlia, isso é MUITO importante ta?


Hoje não posso te ver no hospital porque moro longe, mas ouvi seu chorinho pelo telefone e quase chorei junto. Logo logo estou ai pra te conhecer ta?

Bjos da sua "tia"
Re


Apressadinha você hein? Acho que vai dar um baile nesses 2...