terça-feira, 1 de março de 2011

Dia 06 – Uma experiência inesquecível

Escrevi esse texto no meu 1o dia das mães (maio de 2009), mas retrata bem a experiência mais incrível da minha vida.

Desde que estava grávida já sentia um novo amor crescendo (literalmente) dentro de mim. Mas quando a Júlia nasceu, parece que “instantaneamente”, senti um amor imenso, sem medida, sem precedentes. Ao olhar aquele “pacotinho” pensava: “como consegui viver sem ela até hoje?”
Impressionada com a magnitude de um amor tão intenso, eu, mãe de primeira viagem, pensava: “Que amor é esse? Como pode alguma mãe não amar seu bebê e abandonar seu filho?”
Foi ai que comecei também a entender melhor o amor de Deus para com a minha vida, ao ler a passagem de Isaías: “Haverá mãe que possa esquecer seu
bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, EU NÃO ME ESQUECEREI DE VOCÊ! Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos.” (Is. 49.15,16). Se uma mãe, que tem uma ligação tão profunda e forte com seu filho, se mesmo assim ela não tiver compaixão por ele, ainda assim, Deus nos consola dizendo que Ele nunca nos esquecerá! Que promessa maravilhosa! O amor de Deus é maior que todas as coisas!
Ao ver a Júlia tão pequena e indefesa chorando de dor ou fome, meu coração se aperta, não querendo que ela sofra por nada, e querendo passar por aquilo em seu
lugar. Fico imaginando o coração entristecido do nosso Pai ao nos ver tomando nossas próprias decisões impensadas e erradas... Imagino que Ele deva pensar “Não faça isso! Não vai dar certo, você vai sofrer, vai ser mais difícil voltar depois...”, e mesmo assim, nós agimos com se disséssemos “Deus, eu sei o que estou fazendo, deixa eu fazer do meu jeito!”. Quanta arrogância...
Que o Senhor nos perdoe e nos ensine a sermos melhore
s filhos, obedientes a vontade do Pai que tanto nos ama!

 E eu que achava que não fosse saber o que fazer com aquele pacotinho...

Um comentário:

Tati Z. disse...

Chorei de ler...